Acompanhar a formação de uma borboleta e presenciar o primeiro vôo rumo às plantas e frutas é experiência única que pode ser vivenciada no Borboletário Tropical Conservacionista Laerte Brittes de Oliveira.
Primeiro borboletário a ser criado na região metropolitana de São Paulo, inaugurado em 2005, o espaço visa contribuir com o processo de educação ambiental desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente e a preservação de espécies típicas da Mata Atlântica.
Aos visitantes fica a surpresa de um inesperado pousar de uma borboleta em seu corpo. As espécies criadas em cativeiro tem sobrevida maior que os insetos livres e são fundamentais para a conservação da biodiversidade, pois contribuem para a reprodução das espécies vegetais, mantendo a grande diversidade encontrada na Mata Atlântica. O viveiro de borboletas tem cerca de 190 m², onde vivem insetos adultos de duas espécies, a caligo, conhecida popularmente como “olho de coruja” e a ascia conhecida como “borboleta-da-couve”. Os ovos, lagartas e pupas (casulos) ficam em um berçário junto ao viveiro.
No interior do borboletário existem cerca de trinta espécies de plantas que servem para o depósito de ovos, abrigo e também de alimento para as borboletas. Foi estabelecido o limite de 2000 ovos coletados/sem por espécie para reduzir a pressão gerada pelo manejo no primeiro estágio de criação. Como resultado, são liberadas, em média, 50 a 250 borboletas jovens no viveiro toda a semana.